Por quantas vezes mais
Engolir o nada, cheio de vazio,
Antes de deixar que rolem as lágrimas?
Às portas do seu reino
Eu espero, pacientemente.
Chorando cada lágrima,
e sentindo cada sensação
Que só eu sei sentir.
Sentada sob a chuva,
Os meus olhos te seguirão
E tua casa habitarei,
Pensando em tudo que sofri,
Fingindo não querer descansar agora.
E, como uma pedra, ser guiada pela inércia da vida,
Pelo meu próprio peso.
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