sábado, 14 de abril de 2012

Não sei mais o que quero. Sei, portanto, que quero algo. Quero escrever, mas não tenho a mínima ideia do quê. Os dias estão vindo, e passando, rápidos, como se não importasse perder tantas horas com nada útil feito. 24 horas. Passadas assim, como que no piloto automático. Sorrisos extremamente mecânicos, educação e perguntas a quem não devo satisfação. De quem também não quero nenhuma satisfação.
Todos temos os dias ruins. Eles não têm nada a ver com a data, numerologia, horóscopo ou com alguma maldição, e nem com a maldita tpm, não coloque a culpa no universo que Deus criou. Talvez seja só você, com essa mania de ver tudo pelo lado ruim, ou talvez (é possível, será?) seja seu anjo que tirou férias.
Não... acho realmente que esses dias têm relação direta com o jeito com que você vai os atravessar. Apatia não gera coisas boas. Mau-humor também não. Se começou de um jeito ruim, não leve esse fato pelo restante das 24 horas que vivemos. Desperdiçar todas elas por uns 15 minutos ruins não tem sentido ou lógica nenhuma. Não é porque algo deu errado, que você vai dar uma de "foda-se essa merda" e encaminhar todo o resto para o buraco.
É uma coisa engraçada, essa de falar para as pessoas verem as coisas pelo melhor ângulo, sempre, quando nem eu mesma consigo pôr isso em prática.
Então continuamos nesse impasse. E nessa de ter nossos dias ruins, que poderiam ser apagados sem sentirmos falta nenhuma. Ou talvez, lá na frente, vejamos que não foi tão péssimo assim, que serviu para alguma coisa...

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